Em entrevista, Marcio Coriolano, presidente da CNseg, informou sobre o crescimento do mercado de seguros. Atingindo uma receita de R$239,3 milhões, esse aumento é de 9,2% a mais que em 2015, sem considerar o ramo da saúde.

O presidente da CNseg destaca que, caso seja descontada a inflação, o mercado de seguros cresceu mais em termos reais. Em 2016, o avanço foi de 2,8% contra alta de 0,3% em 2015. Com crescimento de 27,4% no seguro de vida individual e acidentes pessoais e de 21,9% da previdência privada, impulsionada mais pelo aumento do volume do que por beneficiários, o que foi causado pela crise.

Criolano ressalta que, para 2017, a expectativa de safra recorde também deve beneficiar o setor de seguros. “O seguro garantia ainda depende de ajustes, uma vez que as seguradoras não têm condições de assumir a uma obra, mas, sim, de selecionar outra empresa responsável”, diz Marcio. Para este ano, a CNseg reiterou a projeção divulgada no final do ano passado, que sinaliza crescimento de 9% a 11% frente ao ano passado. “Com a provável recuperação de renda e baixa da inflação, devemos ter uma maior produção e venda de automóveis, fora o seguro auto popular, regulamentado no ano passado. Esses dois fatores devem ajudar o mercado de seguros de automóveis a voltar a crescer”, avalia Coriolano.

Os resultados que foram divulgados hoje pela CNseg, não consideram os dados da saúde suplementar. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a arrecadação dos planos de saúde teve um aumento nominal de 12,2% contra igual período de 2015. Somando tudo, o setor arrecadou cerca de R$291,5 milhões, com a saúde suplementar representando 41,4% de toda receita. 

Fonte: www.revistaapolice.com.br.