Em até um mês, a Susep (Superintendência de Seguros Privados) deverá alterar as regras para o seguro popular de automóveis, afirma Roberto Westenberger, superintendente do órgão.

As mudanças e os esclarecimentos das regras definitivas estavam sendo muito aguardados pelo setor, que está em compasso de espera para lançar seus produtos. Visto que, 20 milhões de veículos é a frota com mais de cinco anos no país.

Aprovado em março deste ano, o Novo seguro popular para veículos, é voltado a veículos com mais de cinco anos, seguro popular permitirá o uso de peças usadas, oriundas de desmontagem, e prevê preços 30% menores que os regulares.

Uma das mudanças é a atual restrição ao uso de peças originais em reparos. Pela regra vigente, só podem ser usadas as vindas de empresas de desmonte-as seguradoras alegam que não há oferta para a demanda do mercado.

Novos itens também poderão ser usados, desde que certificados, diz Westenberger.
“Reconhecemos que não seria possível massificar o produto e depender de um estoque de peças de desmonte.”
O mercado também pleiteava limitar o produto a veículos com mais de cinco anos.

O receio é que, em caso de acionamento do seguro e uso de peças recicladas, o cliente perca a garantia do veículo e se queixe às seguradoras.

A restrição não deverá constar no texto, mas a recomendação da agência é que as empresas não aceitem veículos que estejam dentro da garantia, diz o superintendente.

Para evitar problemas, será exigido que o cliente assine um documento no qual atesta estar ciente dos riscos.

Outra demanda é o uso de uma rede credenciada para o conserto -a possibilidade, no entanto, já é prevista no texto publicado. “De qualquer forma, vamos reforçar a autorização”, afirma Westenberger.
As mudanças deverão ser feitas até o fim de junho.

Fonte: www.revistacobertura.com.br.